Dia: 25/12/2010 (Sábado). “Parabéns Julio e Junior”
Hora: 11:00
Texto: I Macabeus 13.
Mensagem: “Foi assim que meus irmãos foram mortos pela causa de Israel e que eu fiquei só. Deus me guarde agora de poupar minha vida quando o inimigo nos oprime”.
Prática: Aqueles que não poupam nem a própria vida alcançaram a honra e a vitória.
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Ontem, dia vinte e cinco de Dezembro, acordei por volta das 09:00 no apartamento de minha mãe. Após me arrumar, tomei um copo de água, desejei-lhe feliz Natal e vim pra casa rezando os mistérios gozosos e dolorosos.
O dia seguiu nublado e abafado.
Chegando aqui, bati na casa da Martinha, pois a família ainda dormia. Após cumprimentar a Martinha, vim pra casa pelo fundo onde a Lílian me esperava com o João na porta. Ele se atirou em meus braços e segurando-o no colo fiquei conversando com a Lílian enquanto ela preparava o café da manhã. Depois de comer, vim pra sala procurar uma musica que estava na minha cabeça, mas não me lembrava o nome. Após muita pesquisa percebi que era a musica Bette Davis Eyes de Kim Carnes. Enquanto isso jogava damas e lia noticias na net. Perto das 11:00 rezei e fiz o diário espiritual enquanto a Lílian ajudava a Martinha arrumar a bagunça da ceia de natal.
Terminado o diário, escrevi o relatório de ontem e vi meus e-mails. Foi quando minha irmã veio nos buscar para o almoço com a família de minha mãe no sitio da Regina.
O almoço estava maravilhoso a comida então nem se fala. Ele (almoço) sempre foi organizado porém fazia tempo que eu não participava. Pude matar saudades do tempo de criança quando o Tio Dão vinha visitar minha avó materna e no dia de natal a gente sempre almoçava junto.
Chegando em casa, descansei um pouco, escrevi parte dos diários atrasados, me arrumei e fui na missa das 17:00 na Matriz do Sion.
Terminada a missa, fui prestar minhas condolências ao Marcos e ao Tido pelo falecimento de sua mãe nesta sexta feira; noite de natal.
Dona Tereza sofreu muito. Ficou entrevada por mais de 30 anos. Primeiro com dificuldades de locomoção andando escorada pelas paredes e depois sem locomoção nenhuma. Era casada com o Sr. Braz que morreu em 2008 (01 de abril). Eu a conhecia há mais de 25 anos quando minha mãe chamou a sua filha (Cidinha) pra trabalhar lá em casa como doméstica. Anos mais tarde a Cidinha saiu do emprego e se mudou para Campinas. Foi quando o Sr. Braz ficou doente (ele teve um AVC e ficou com dificuldades de locomoção) e meu pai o ajudou muito. Primeiro conseguiu o beneficio junto ao INSS. Lembro-me que eles iam ao banco receber todos os meses. Porém o estado de saúde dele piorou e meu pai através de uma procuração ia receber o beneficio e deixava guardado consigo para o Sr. Braz ir retirando aos poucos. Ou seja, ele meio que administrava o dinheiro do Sr. Braz e da dona Tereza. Em 2007 quando meu pai morreu, eu fiquei com a incumbência, mas durou pouco porque logo o Sr. Braz morrera.
Penso que Dona Tereza foi morrendo aos poucos. Bem lentamente mesmo nestes 30 anos. Muitas vezes ela ficava irritada. Reclamava demais e clamava por atenção. Era bem geniosa, mas eu me dava super bem com ela, aliás minha família inteira. Com certeza está descansando em paz, pois o seu sofrimento consistiu na sua oração por mais que reclamasse.
Terminada a visita, vim pra casa, troquei de roupa, lanchei e passei o resto da noite vendo TV (novela e NBA). Distrai-me tanto que me esqueci de ir à casa do Junior cumprimenta-lo pelo aniversário. Meu Deus que falha, mas agora já foi né. Prometo que ano que vem darei uma BMW pra apagar o fiasco.
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